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A Psicanálise

É uma abordagem psicológica, centrada nos aspectos do inconsciente e consciente do sujeito, a partir do ID, do EGO e do SUPEREGO, Freud desenvolveu sua teoria psicanalítica, no final do século XIX, e inicio do século XX, rompeu com alguns tabus, se expôs com teorias, teorias essas que a sociedade de sua época não era de acordo. Causou incomodo aos seus colegas de profissão, isso porque ele teve coragem de falar das mazelas dos seres humanos, falar o quantos nós podemos ser histéricos – neuróticos – perversos, sujeitos com problemas e não seres perfeitos.

 

Algumas teorias contemporâneas criticam a psicanálise, por ser uma teoria antiga ou não atualizada, sendo assim, não consegue atender as novas demandas sociais, o que não é verdade, muito autores da psicanálise contemporânea atualiza e contextualiza o saber psicanalítico com as demandas sociais atuais. Fato que, entre tantas escolas e teóricos da psicanálise, seguidores de Freud e Lacan, vêm atualizando conceitos, pensamentos, novas posturas e entendimentos psicanalíticos para a sociedade atual e demandas contemporâneas, no entanto, psicanálise nunca deixara de ser psicanálise, levando em consideração as primeiras teorias e sempre as revisando.

 

O discurso e a prática de uma ética na clínica psicanalítica são primordialmente importantes tanto para as relações harmoniosas entre as escolas psicanalíticas e também na escuta clínico. Ouvir sem julgar, sem discriminar, mas não se aliar a práticas perversas ou destrutivas que um sujeito possa apresentar durante um atendimento clínico. Estudar a psicanálise é compreender que cada indivíduo vive em seu tempo, e sua cultura, sua estrutura de personalidade, sob normas sociais, regras de conduta.

A psicanálise foi de fato a minha primeira aspiração para tentar compreender mecanismos de funcionamento de um sujeito ou indivíduo dentro de sua subjetividade, através dos conceitos de Freud e posteriormente os conceitos de Lacan. Mas, antes mesmo dos conhecimentos científicos propriamente, o censo comum, me instigou curiosidade, sobre os aspectos do inconsciente e da linguagem, os mecanismos de defesas, introjeção e transferências e as formas de manifestação do inconsciente.

 

E acima de tudo, de como um sujeito poder ser afetado, traumatizado por acontecimentos, situações e vivências acontecidas na infância e essas questões acompanhar o sujeito por toda sua vida em forma de dor e sofrimento psíquico, sem que a pessoa que estar sofrendo não consiga compreender nem se dar conta da origem de seus traumas e formas de viver em sofrimento. De maneira geral são os aspectos do inconsciente que me seduz na prática psicanalítica.

 

É claro que, a prática psicanalítica é independente da psicologia, tem sua origem na medicina, na neurologia, na psiquiatria, mas dentro do campo da psicologia é uma prática psicológica, então a psicologia analítica, no meu ponto de vista é uma pratica clínica, que tenta atender as demandas de uma sociedade tão difusa, carente de compreensão e empatia.

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